
Há vários panfletos e livros proibidos circulando na clandestinidade, o que vocês historiadores posteriormente chamariam de literatura marginal. Em um país onde a maioria é analfabeta, eu não fujo da normalidade e prefiro as caricaturas, pois elas retratam de forma bem humorada o dia-dia do rei e critica seus costumes, até contesta seu suposto vigor sexual. Mas tudo isso na mais absoluta cautela.
A revolta e indignação da população parisiense é cada vez mais visível, eu também estou muito interessada nesse movimento contra o governo. O preço dos alimentos sobem de forma exorbitantes a cada dia, principalmente o trigo que é a matéria principal para o pão que não só alimenta a mim e meu marido, como também alimenta a meus filhos e a tantos outros filhos de tantas outras mães de família. Apesar do alto índice de doenças o que preocupa agora é a fome, nós mães, vamos às ruas reivindicar o pão, não temos a obrigação nem a preocupação de nos organizarmos, o que queremos é pão mais barato, pois não é justo o rei bancar o luxo dos nobres enquanto nossos filhos morrem de fome. Estamos nos organizando para a 14 de julho de 1789, junto com alguns revoltosos invadirmos a Bastilha, prédio símbolo do poder reacionário do rei francês. Somos entéricas mesmo, pois lutamos para melhoria de vida de nossas famílias, lutamos pela sobrevivência de nossos filhos. Por isso é que saímos às ruas para reivindicarmos: Liberte, igualite e fraternite (Liberdade, Igualdade e Fraternidade). Temos de instaurarmos um governo de caráter não monárquico e mais democrático, esperamos que no futuro seja assim.
2 comentários:
tudo fantástico, mas fábrica, enquanto espaço e não ação, leva acento na primeira sílaba.
valeu anonimo(a)
o erro gramatical será corrigido.
Postar um comentário